A questão que vem me atormentando há alguns dias são os pequenos amores que me perseguem.
Amores que duram dias, horas, minutos, um relance.. meses, poucos meses.
São gotas rosas de ternura num coração vermelho de pancadas.
Eu, pessoa que aqui escrevo, prefiro amar mil vezes pequenos amores do que nunca ter amado ou ter amado só uma vez.
Prefiro sentir borboletas no estômago várias vezes ao mês ou quiçá ao dia do que ver um único amor morrer.
Uns chamam isso de paqueras, de ficar afim, eu os denomino como pequenos amores. Coisas que dão combustível pra nossa vida, pra minha pelo menos.
E não pense você que estou falando de estar junto de muitas pessoas, porque pequenos amores são em sua grande maioria platônicos e inofensivos, quase adolescentes, pouco táteis.
Há os que se consumam, claro, mas o grande problema de quem vive de pequenos amores é que assim que consumamos já não os tratamos mais assim, o que já faz deste amor parte de um passado que valerá sempre a pena ter vivido.
Levanto aqui a bandeira dos pequenos amores, de se apaixonar todo o dia. E se você consegue viver pequenos amores com um mesmo grande amor, quem sabe você já não está um passo a minha frente, não é?
Viva os pequenos amores e suas ocorrências e decorrências. Eu indico.