Chega uma fase da vida que tudo se resume a cansaço: cansaço de estudar, cansaço de viver certas situações, cansaço de certos tipos de pessoas, cansaço até de paquerar.
Uma vez um rapazinho super legal ( e que depois se mostrou ser um belo filho da puta) me disse uma frase que vira e mexe rodeia meus pensamentos: “Babi, não ache que você vai ganhar paciência com o tempo, porque eu , a cada ano que passa, fico menos paciente”. Bom, ele tinha 10 anos a mais que eu, pode ser um babaca, mas estava certo.
Mas acho que a falta de paciência em questão é um aprendizado. É uma bagagem adquirida. Um cansaço quase seletivo. Acho que você não fica menos paciente, você fica mais urgente e menos conformado. A urgência vem quando você vê que uma coisa não vai dar certo e sente um ímpeto insistente de acabar logo com aquilo... por quê? Porque você já SABE ( pois já viveu algo parecido, claro) que não vai dar certo, que não está dando certo e quer passar logo por aquilo pra viver algo novo. É a urgência de viver, porque gente, convenhamos, ninguém aqui ta ficando mais novo, né?
Já a falta de conformismo advém da urgência . Se conformar pra que, se você pode inovar? Se você pode se testar em coisas novas e não insistir no que você já sabe que não vai dar em nada.
Ledo engano de quem acha que isso é um post sobre relacionamentos. É um post sobre comportamento. Um comportamento que eu, Bárbara estou percebendo estar adquirindo. Só que eu não curto mudanças e estou sofrendo pra entender tudo isso. Perdi o fio da meada da vida. Ao mesmo tempo em que sinto saudades de como eu era mais insistente, mais persuasiva comigo mesma, eu quero ver no que é que vai dar esse meu novo jeito de ser.
Será essa a tão famosa crise dos 25 anos? Será essa a tão famosa maturidade, que eu achava que já tinha? Bom, uma coisa é certa, quem viver ( ao meu lado ) verá!
Passar bem.